segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Opiniões ocultas, presas ou mesmo sem seu verdadeiro sentido

 Opinião: adesão pessoal ao que se crê bom ou verdadeiro. = Convicção, crença. Essa é a definição segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Estranho ver cicatrizes de uma ditadura na cultura de uma sociedade. No Brasil, por exemplo, sabe-se que a ditadura militar ocorreu no final do século passado. No entanto, marcas como fim da opressão e censura e total liberdade de expressão ainda não são por completo uma realidade social.
Vê-se ainda, um povo agarrado ao medo no que diz respeito à exposição e debates de assuntos; pessoas sendo julgadas, verbalmente, por suas opiniões ou pessoas sem dizê-las por medo da exclusão que a opressão e a censura atual podem causar; profissionais sem liberdade para expor o que pensam em seus meios de trabalhos. É claro que as dimensões são diferentes, uma ditadura poderosa com armas de fogo e força bruta é diferente da atual, onde as pessoas são julgadas verbalmente pelo que pensam - às vezes sem nem ser pela sua frente, e indivíduos que ocultam suas opiniões para permanecerem em trabalhos. As trocas são, portanto, por vida social e dinheiro, em sua maioria.
E até onde o dinheiro pode comprar um homem? Há longos tempos a mão de obra tornou-se mesmo ferramenta de troca – com o que aprendemos e fazemos de melhor, trocamos notas por forças, braçal ou mental. E isso desde o início do capitalismo. Mas será que essas notas, símbolo do dinheiro, seriam capazes de comprar particularidades?
 À venda, em estoques, estão os valores e os princípios. E até que ponto ficarmos calados nos tornam mais felizes? E divulgar vertentes que não são realmente as que acreditamos? Quando realizar tarefas desagradáveis e não prazerosas se tornou a melhor maneira de levar a vida?
Seria mesmo dessa riqueza material que precisamos?

Bianca Garcia

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

(Já) Um velho cenário

Especulação imobiliária. Migrações Interestaduais. Precariedade nos transportes. Esses são os ingredientes para o aumento do número de residentes em favelas e, também, para o aumento do número das mesmas.
A ausência de oportunidade de emprego em outro estado incentiva a migração de um indivíduo para as grandes cidades em busca de uma vida melhor. É o que acontece com um contingente populacional que mora no Nordeste, muita das vezes. Sendo assim, eles vêm para o Rio de Janeiro, por exemplo, e têm de morar perto dos locais de trabalho - que hoje, a área comercial, continua sendo o centro da cidade, mas também encontram alguns empregos na zona sul. E, por esse motivo, a favela se tornou única opção de moradia para muita gente, uma vez que residências para alugar ou comprar são caras devido à especulação e valorização de alguns bairros, e quanto mais distantes do centro e da zona sul menos possibilidades de emprego, visto que os transportes e as estradas cariocas não contribuem para a facilidade no deslocamento.
Contudo, algumas favelas já não suportam tanta gente e, por isso, a ocupação de outros morros ou mesmo próprias extensões, como no caso da Rocinha. Esse descontrole é prejudicial para os moradores, uma vez que problemas como ausência de eficácia no tratamento de esgoto (inúmeros a céu aberto) e aumento irregular da produção de lixo, sendo esses expostos a qualquer lugar causam inúmeras doenças, além, claro, do mau cheiro.
              O descontrole do solo urbano é, portanto, uma falta de planejamento num todo. Deve-se assegurar a felicidade dos moradores de cada estado, pois assim permaneceriam em seus próprios evitando um inchaço em outro. E com ele, o aumento do índice de violência por excesso populacional junto a déficits que o Brasil tem de sobra, como péssima educação.

Bianca Garcia 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nostalgia

O passado se misturando com o presente, a falta que a gente costuma sentir de alguma coisa, a dor de alguma lembrança ou o riso de outra, nossa vontade de não relembrar, o passatempo de lembrar. Isso me assusta. Assusta-me porque é tudo muito contraditório. Confesso que prefiro a calmaria na alma às turbulências que nossa mente pode provocar.
Nossa mente, eu aprendi com o tempo, que é nossa grande amiga. Mas caso não saibamos disso, ela pode nos destruir se não soubermos controlar. E esse autocontrole é o que muitos já perderam, sendo assim, entram as consultas e terapias para guiar seus pensamentos. Remexer suas dores. Entender algumas de suas atitudes. Fazer com que você olhe novamente no espelho e se enxergue. Enxergue você, seu jeito, suas qualidades. Vem alguém para te lembrar o que é personalidade. Há quem diz que funciona, há quem diz que não.
As lembranças do ontem nos fazem ver quem fomos e quem somos. E o melhor, quem ainda poderemos ser. A convivência ajuda com que nos tornamos melhores. Não é nada fácil conviver, mas certamente é a maneira que mais se aprende. As pessoas são por completo diferentes e aceitar isso nos torna mais flexíveis, menos vulneráveis. Aprender com o erro dos outros ou com histórias alheias também nos promove crescimento. Não precisamos ser burros e ignorá-los, pois ao fazermos isso nos tornamos alvo desse mesmo erro. Por que não evitá-los se por nós mesmos já erramos demais?
Tornar-se melhor a cada dia é o que nos faz permanecer vivos. Você precisa mudar para sobreviver. Se ficar ultrapassado, assim como as inúmeras tecnologias, você fica em prateleiras e depois alguém te retira de lá. É assim que funcionam as coisas. Você tem que girar junto ao mundo. O mundo muda a cada instante, a cada minuto ele não é mais o mesmo. Nem as pessoas. Cada acontecimento, palavra, livro ou mesmo uma simples conversa possibilita, a nós humanos, uma mudança, e com ela a possibilidade de nos tornarmos melhores.
Os traumas e as tristezas são, certamente, para nos preparar para o que há por vir. Nos tornam, sem méritos de ser um pensamento louco ou não, aquilo que realmente teríamos que ser. Acredito muito que não há acaso. Acredito que há explicações para tudo – mesmo que a gente não encontre. Acredito que as escolhas o levam para seu verdadeiro destino. Sim, acredito em destino. Acredito que em algum lugar já estava previsto quem você seria. Ou qual caminho escolheria.

Bianca Garcia

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Uma breve análise do cotidiano

               Estamos, na maior parte do tempo, planejando o futuro. E o presente segue assim sempre muito corrido. Estamos com pressa, andamos com pressa, fazemos refeições com pressa. Nos esquecemos e nos lembramos de tarefas. Recados, informações. No entanto, os planos não nos saem da cabeça. 
                Relógios. De pulso, de bolso, de parede, de carro. Mais relógios. Assim o nosso dia a dia é marcado, é contato. É controlado. E as rotinas não nos poupam de que isso aconteça. O despertador já é normal - e esse é um relógio que apita para te acordar ou mesmo te lembrar de alguma data cujo você não pode esquecer ou tarefas com horário marcado, uma consulta médica, por exemplo. Esquecemos-nos até delas com a correria!
                O tempo passa - e anda passando bem rapidamente, mas nós nem nos lembramos de aproveitar mais a vida, as pessoas e até as coisas, porém, elas vão embora quando um certo despertador toca e ficamos apenas com fotografias, memórias e lembranças.
                Os planos vão surgindo a cada instante, são infinitos, acredito. E embora tenhamos sempre que tê-los, um pouco desta correria é para alcançá-los, pois nossa rotina se torna o caminho e, talvez, o único meio para concretizarmos os sonhos. E, é por fixar em um ponto que não percebemos detalhes ao longo desse caminho.

Bianca Garcia

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O poder da música

Há músicas e músicas. No entanto, seus efeitos são grandiosos em qualquer que sejam os ouvintes. Elas acalmam, agitam. Emocionam.
As diferentes letras, melodias, harmonias e ritmos aguçam diversos sentimentos. E dentre uma música e outra há aquelas que nos fazem lembrar alguém ou alguma situação. Além de tantos outros sentimentos, ela tem esse poder de lembrança.
Você até pode estar irritado ou estressado por qualquer que seja o motivo, mas ao ouvir uma música, aos poucos você vai se soltando e, momentaneamente, se esquece dos problemas, ou começa a balançar o pé em seu ritmo ou começa a cantar. E o legal, você nem percebe. Essa transformação é o máximo de sua beleza. Percebemos que a vibração que cada uma delas possui ultrapassa os fones e é passada bem fortemente por contágio para nós.
Letras de amor, de crítica, de reflexão, de indignação... Ausência de letras... Mas cada um desses estilos com ambientes e climas para escutá-los. E também pessoas. Há até quem se arrisque a separar música para ouvir em casa, no carro ou nas tecnologias inseparáveis.
A música é, portanto, um fenômeno social. Varia de país pra país porque elas têm por base a cultura de um povo, sendo assim, são particulares, pois cada cultura tem seus encantos. São diferentes por suas próprias características musicais e também pela história. Mas todas são músicas. E é impressionante como ela nos fornece diversos estímulos, podendo ser eles bons ou ruins.
              A música é assim... sublime.


Bianca Garcia

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Infância perdida? Ou apenas mudada?

Bolinha de gude, peão, taco (ou bete – essa brincadeira muda de nome conforme as regiões), pique esconde e os infinitos piques da vida, polícia e ladrão. Será que essas brincadeiras ainda fazem parte da infância atual? O que percebo hoje é que essas não são mais presentes na vida de grande parte das crianças. Ou se tornaram fora de “moda” e pouco divertidas ou as crianças têm amadurecido muito rapidamente devido outras possíveis atrações como salões de beleza e tecnologias.
Maquiagem, escovas, pranchas, unhas pintadas e até produtos químicos tornaram-se parte do cotidiano das meninas. E essas preocupações que, geralmente surgem na adolescência, estão ocupando o lugar de uma infância menos cobrada pela ditadura da beleza. Escolhas de roupas e combinações também são fortes aliados. Assim, facilmente, percebemos a vaidade feminina. Já no universo dos meninos o vídeo game é o passatempo do momento. Passam horas vidrados nos jogos – alguns deles com muita ação, lutas, brigas e tiros a todo instante. Muitos nem por futebol e pipa se interessam mais, outros conciliam ambas as atividades. Mas essa vaidade que vemos nas meninas também é vista neles através das roupas e dos cabelos. São roupas da moda com combinações e acessórios e os cabelos com penteados – com utilização também de produtos químicos algumas vezes.
A internet é outra fonte de diversão da criançada. O twitter, o MSN e o Orkut foram invadidos por elas. Mas essa exposição nem sempre é boa, ainda mais quando se trata de crianças. Essas que são frequentemente vítimas de pedófilos. Porém, não se sabe se eles são psicopatas por possuírem distúrbios mentais ao se interessar por crianças, quando esse é o caso ou por serem estimulados de alguma forma. Afinal, as crianças têm se vestido como adultas e suas maquiagens um pouco forte para suas idades a transformam em mini-mulheres.
                Contudo, na minha época os aniversários eram marcados por comemorações festivas e não por horas em salão de beleza com amigas; as brincadeiras eram saudáveis, pois não tínhamos como objetivo matar amigos ou inimigos em jogos (no entanto, vale ressaltar que não eram todos que se interessavam por brincadeiras de rua e prefeririam, portanto, jogos de tabuleiros ou, no caso das meninas, bonecas); por fim, as atividades eram grupais porque brincar sozinho era considerado chato demais.

Bianca Garcia

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma particularidade de domingo

           Chatice. Perdoem-me os amantes desse dia, mas, em minha concepção, não há dia pior que esse no calendário semanal. E, então, ser chato e monótono é uma particularidade do domingo. Talvez seja até um tanto paradoxal, pois, para muitos, é o único dia de descanso total, a excesso do brilhante jornalismo com suas redações – tá aí quando o domingo pra mim se tornará um bom dia.
Não sei muito bem, mas tenho a impressão de tudo conspirar contra ele. Primeiro, a preguiça entra e se enraíza no ser humano. E depois, ficar em casa para assistir televisão – o que já é um pouco distante do meu dia a dia, se torna impossível, visto que absolutamente nada de produtivo se passa (a não ser que você tenha uma infinidade de canais da TV fechada e, portanto, uma variedade de filmes, séries e programas interessantes, porém, mesmo assim ainda corre o risco de nada te agradar). Suponhamos, então, que queira dar uma volta no shopping. É um lugar que me dá preguiça começando pela ausência de vagas nos estacionamentos, a sensação é de que todo o mundo teve a mesma ideia que você. Geralmente o que acontece é ao invés de dar uma volta, você dá uma mini volta e desisti ou quando insiste ainda se arrisca a ir ao cinema. Coragem é o que não lhe falta, camarada.
Vamos dizer então que tenha feito um dia lindo de sol e a praia é seu destino. Certamente, seu e também de todas as outras pessoas. A praia está simplesmente lotada! E tudo de ruim você pode encontrar quando ela está neste estado, acredite. Mas, digamos que o domingo é dia de visitar sua vó e seu vovô. Ah, então se prepare para um dia de fazer nada depois do almoço porque a moleza toma conta do seu ser após aquele prato gigantesco e delicioso da comida que só vó sabe fazer. O fresquinho da casa dela te convida a um soninho da tarde e quando acorda uma sobremesa bem gostosa te espera. Quando se dá conta é hora de voltar pra casa, já está anoitecendo e você levanta cedo amanhã.
Embora o domingo tenha uma parte boa, a da (re)união familiar em volta de uma  mesa na hora do almoço, com pratos dignos de aplausos, pra mim, é a única parte boa. Então, já é hora. Chegou, finalmente, os últimos suspiros desse domingo. Que venha o próximo, mas venha!

Bianca Garcia

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um tal de Rio de Janeiro

    Como dizia o mestre português José Saramago: “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” Bom, falarei da minha vida carioca e das pessoas que estão ao meu redor neste estado maravilhoso!
                Como não agradecer a Deus – ou a quem você acredita ser superior a todos nós – quando se passa na estrada do Joá e ao olhar o horizonte repara no dia deslumbrante que se faz? Ou então, quando observarmos o belo entardecer da Praia de Botafogo sob a Urca ou também o lindo pôr do sol do Arpoador? Ainda em Botafogo por entre as ruas e árvores, a beleza do Cristo Redentor iluminado pelos raios solares do fim da tarde, às 18h e seus minutos no horário de verão é encantador... Já em São Conrado, olhar, de dia, as inúmeras asas deltas no céu como num festival. E a Rocinha, à noite, toda iluminada pelas luzes das casas – sei que há quem critique essa beleza, e muito, e discorde, e muito. Essa visão é ainda mais linda quando se vai da Barra para a Zona Sul e ao chegar a São Conrado, de dia, nos deparamos com aquelas casas “encostando” no céu.
                A ponte Rio-Niterói... Linda todo dia e todas as horas. Olhar aqueles carros que de cima parecem ser de brinquedos, os grandes navios, o Cristo já bem pequenininho e os aviões chegando ao aeroporto Santos Dumont são incríveis. Ignoraremos, contudo, os maus tratos à água da Baía de Guanabara.
                Sem jamais esquecer, é claro, da vivacidade do Centro no horário comercial, mas esse, bem particularmente, não me é encantador. As pessoas ali estão sempre correndo e me faz ter a sensação que se esquecem dessas coisas pequenas, porém não menos importante. Lembro-te bem que importância é algo subjetivo e, portanto, cada um coloca valor nos respectivos ouros da vida.
                Se formos falar de lindas águas, ilhas e praias, pode-se citar, sem medo de errar, a Costa Verde. Angra tem uma beleza contagiante. Soma-se ainda que a estrada a seguir, vindo do próprio Rio é incrivelmente bonita, a Rio Santos tem beleza em ambos os seus lados: de um o mar, de outro a mata.
                Vamos dar um pulinho na região serrana? Petrópolis com suas construções imperiais e seu clima ameno (não sei até quando, espero que por longos anos até que meus filhos possam conhecê-la) torna-se tão aconchegante.
                Arrozal, Passa Três, Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Floriano... Ah! Minha queridinha Sul Fluminense! Atravessar a Serra das Araras pra te visitar é maravilhoso! Sentir esse interiorzinho é demais...
                O Rio tem desses encantos e dessas diferenças. Tanta beleza, tanto contraste. Essa é uma parte do nosso Rio de Janeiro, um pedacinho do país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza*!
               
Bianca Garcia

*Jorge Ben Jor

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O salário de um policial militar

Os jornais nos fornecem números que registram a violência nos últimos anos. Mas não, obrigatoriamente, precisaríamos saber, através dessas leituras, um tanto quanto intencionais, a frequência de assaltos, sequestros, troca de tiros, assassinatos, tráfico de drogas e outras mil notícias que infelizmente, no Rio de Janeiro, tornaram-se rotineiras. E quem luta contra o crime organizado? Quem luta pela segurança pública e ainda, muitas vezes, é vítima de seu próprio trabalho? Seria uma espécie de super homem?
Esses super-homens sofrem como todo ser humano. No entanto, lidam o tempo inteiro com a adrenalina correndo em suas veias sem saber se, depois de um dia cansativo, voltarão para casa. Há de ter uma mente muito equilibrada, pois o psicológico martela a todo instante os contras desse trabalho – péssimos salários, risco de vida, estresse causado por várias doenças físicas e psicológicas.
Há quem vá argumentar que existem muitos policiais corruptos e eu vou concordar dizendo que isso é um problema bem brasileiro e que até nas melhores cadeiras com os ares condicionados mais potentes e os salários mais gordos o roubo é presente. Então, não é um problema somente da polícia militar. Contudo, as críticas vêm de todo o lado e as pessoas não param para analisar que a corrupção pode ser estimulada pelo próprio governo que insiste em não aumentar o salário. Caso a dignidade estivesse presente em seus pagamentos a busca por trabalhos extras ou bicos que aumentem suas rendas e diminuem sua qualidade de vida não aconteceria, nem mesmo a compra de um erro (os tais subornos tão falados). Sendo assim, o trabalho renderia muito mais, visto que o dinheiro sujo seria imensamente renegado.
Não defendo a má índole e o mau caráter, pois roubo é roubo independente de ser (intitulado) “merecido” ou não. Defendo apenas que deveriam ter um salário mais digno. Digno de seus esforços e suas lutas, uma vez que esses guerreiros policiais lutam para proteger a sociedade e não há quem os proteja.

Bianca Garcia