Percebi, talvez
cedo demais, que não dá pra sermos protegidos sempre ou sermos poupados
de tudo. O sofrimento faz parte da mudança. Mas, infelizmente, tem gente
que não muda
nunca. Os acertos e os erros são todos os mesmos. Essa pacatez me
incomoda. Não dá pra você ter o mesmo riso. Nem o mesmo choro. Nem os
mesmos sonhos! Mas já entendi que a mudança não é tão natural assim, a
mudança a gente procura.
Em uma época em que quase todas as meninas brincavam de bonecas ou de serem professoras, eu brincava de corrida. Gostava das pipas, das bolinhas de gude, dos peões e de outras competições majoritariamente feita por meninos. Gostava do chão, da terra, da lama. Nunca gostei muito do senso comum. Ele me incomodava, e ter personalidade forte em alguns casos pode assustar até os adultos.
Corria, me machucava, levantava e depois caía de novo. Mas essas quedas nunca me inibiram para uma nova corrida. Eu arriscava, e arriscava com tudo. Nunca tive medo desses machucados e sempre que me vem uma dúvida vou lá e arrisco. Gosto de desafios. Do contrário, do diferente, do que facilmente não se entende. Gosto da verdade e do sincero neste mundo em que quase não existe.
Ainda quando criança, aprendi a jogar buraco e xadrez. Gostava de competir com os adultos, mas só eu gostava. Eles odiavam crianças nessas brincadeiras e vinham logo com o café-com-leite. Que expressão terrível! A odiava. Eu gostava do pra valer até nas brincadeiras. Vencê-los era um desafio pra mim. E de desafio, hoje entendi que muitos adultos não gostam.
Em uma época em que quase todas as meninas brincavam de bonecas ou de serem professoras, eu brincava de corrida. Gostava das pipas, das bolinhas de gude, dos peões e de outras competições majoritariamente feita por meninos. Gostava do chão, da terra, da lama. Nunca gostei muito do senso comum. Ele me incomodava, e ter personalidade forte em alguns casos pode assustar até os adultos.
Corria, me machucava, levantava e depois caía de novo. Mas essas quedas nunca me inibiram para uma nova corrida. Eu arriscava, e arriscava com tudo. Nunca tive medo desses machucados e sempre que me vem uma dúvida vou lá e arrisco. Gosto de desafios. Do contrário, do diferente, do que facilmente não se entende. Gosto da verdade e do sincero neste mundo em que quase não existe.
Ainda quando criança, aprendi a jogar buraco e xadrez. Gostava de competir com os adultos, mas só eu gostava. Eles odiavam crianças nessas brincadeiras e vinham logo com o café-com-leite. Que expressão terrível! A odiava. Eu gostava do pra valer até nas brincadeiras. Vencê-los era um desafio pra mim. E de desafio, hoje entendi que muitos adultos não gostam.
Bianca Garcia