Com
meus olhares apreendidos pelas estrelas celetiais, tu me perguntava
sobre elas. Sobre o céu e as estrelas tu me dizia. Me dizia sobre
besteiras e qualquer outra coisa, que certamente eu nem prestara
atenção. Não sei bem, mas parece que, no mundo, só tinha restado a
gente. Brilhosas, as estrelas piscavam sem parar. Não precisava, talvez,
de mais ninguém comigo e contigo. As estrelas preenchiam qualquer
vazio.
Na imensidão daquele céu azul escuro, elas eram tão intensas que parecia não restar espaço nem para mais uma. Embaixo, naquela grama úmida da noite, estávamos nós com os joelhos mais próximos delas que nossos corpos. Lá estavam elas e logo abaixo estávamos nós. Nos vimos sorrindo. O céu estava lindo e quanto mais sorríamos, mais bonito ficava. Parece até que o céu reflete felicidade...
Prendendo nossos pensamentos, as estrelas brincavam de intensidade. O jogo funcionava como o nosso, quanto maior o brilho, maior o destaque. A gente brilha com amor, com o sorriso, a gente brilha com bondade. As estrelas que mais brilham, diziam meus pais quando eu nada entendia da vida, são as pessoas especiais que já estão no céu. E não seria isso amor, sorriso e bondade?
As estrelas olhavam o amor. Enquanto isso, tínhamos nossos corpos estendidos na grama, nossas cabeças apoiadas em nossos braços e o brilho do céu nos olhando. Não havia cidade. Não havia gente. Havíamos nós... Não existiam gritos, nem choro, nem saudade. Não tínhamos vozes... Ficamos ali, pairados, sob luzes que preenchem quaisquer vazio.
E o céu tem dessas coisas misteriosas, assim, lindas, que dão medo.
Na imensidão daquele céu azul escuro, elas eram tão intensas que parecia não restar espaço nem para mais uma. Embaixo, naquela grama úmida da noite, estávamos nós com os joelhos mais próximos delas que nossos corpos. Lá estavam elas e logo abaixo estávamos nós. Nos vimos sorrindo. O céu estava lindo e quanto mais sorríamos, mais bonito ficava. Parece até que o céu reflete felicidade...
Prendendo nossos pensamentos, as estrelas brincavam de intensidade. O jogo funcionava como o nosso, quanto maior o brilho, maior o destaque. A gente brilha com amor, com o sorriso, a gente brilha com bondade. As estrelas que mais brilham, diziam meus pais quando eu nada entendia da vida, são as pessoas especiais que já estão no céu. E não seria isso amor, sorriso e bondade?
As estrelas olhavam o amor. Enquanto isso, tínhamos nossos corpos estendidos na grama, nossas cabeças apoiadas em nossos braços e o brilho do céu nos olhando. Não havia cidade. Não havia gente. Havíamos nós... Não existiam gritos, nem choro, nem saudade. Não tínhamos vozes... Ficamos ali, pairados, sob luzes que preenchem quaisquer vazio.
E o céu tem dessas coisas misteriosas, assim, lindas, que dão medo.
Bianca Garcia
Belíssimo texto! Me senti assistindo à cena de um filme romântico/cabeça. Imagens claras e brilho nos olhos dos protagonistas.
ResponderExcluirQue bom ser "romântico/cabeça", Sandro, não pretendo (nunca) os clichês americanos... rs
ExcluirLindo texto! Como sempre belas palavras!
ResponderExcluirFizemos um post lá no blog agradecendo pelo sorteio dos livros que você costuma fazer aqui no blog e indicando o Pensamento em Mundo.
Dá uma olhada!
Um grande abraço, Michelle
http://www.sobreoinsolito.com/
Legal, Michelle. Vocês são muito fofinhos :)
ExcluirObrigada pela presença no blog, pelas ótimas observações e pelas críticas - que serão sempre bem-vindas.
Como disse a Michelle, belas palavras!
ResponderExcluir"Parece até que o céu reflete felicidade... " Taí, sempre pergunto para as pessoas ao meu redor : Já viu como o céu está lindo hoje? Para mim é, ou melhor, era intrigante tamanha beleza.Entretanto, depois da sua frase, faz todo o sentido.
Abraços,
Islayne
E volto a dizer: quero ver o céu de Brasília :)
ExcluirÉ uma honra que uma frase minha tenha respondido uma pergunta tão subjetiva...
Te amo como esse casal se ama!
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