daqui algum tempo
vou arrumar as malas
e vou sair daqui
é disso que preciso
não dá para ficar
no meio dessa gente
que maluca vai estar
no meio dessa gente
que só pensa em dinheiro
não dá pra ficar
daqui algum tempo
eu vou ter que sair
do meio dessa gente
Bianca Garcia
Olá, Bianca...
ResponderExcluirMudando agora o foco para o "não pensar em dinheiro" você já ouviu falar em um inglês de nome Mark Boyle? Se não, dá uma olhadinha na matéria abaixo:
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=14526
Abraço
Ah, Bianca, tem mais uma coisa:
ResponderExcluirSe você achou a matéria interessante, recomendo que leia também os comentários logo abaixo dela...
Li a matéria... interessante! Já os comentários, alguns um tanto quanto sem fundamento.
ResponderExcluirBem, quando se trata em dinheiro meu posicionamento está contra os que só pensam nele. Vive-se bem com o necessário. Mas as necessidades são distintas, o que é para um não é para outro. No entanto, ao se falar em coletivo deveria se falar em igualdade. Talvez, material, somente.
Não dá pra mudar sozinho. O sistema tem de mudar, caso contrário você é apenas uma exceção diante um mundo de futilidade.
Bianca:
ResponderExcluirO Capitalismo possui alguns pressupostos para seu funcionamento; um deles é a acumulação financeira. O problema é que para alguns acumularem bastante, muitos terão que padecer na pobreza ou na miséria. Dessa forma, o sistema capitalista acaba acentuando as desiguladades ao longo do tempo. Mas o Capitalismo não possui apenas coisas ruins; veja o caso dos avanços tecnológicos, por exemplo. Penso que sem o Capitalismo nossa Ciência & Tecnologia estariam em um patamar bastante inferior ao atual.
O grande desafio hoje é conciliar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social e, simultaneamente, envolver ambos com a aura da "sustentabilidade". Assim como o Capitalismo, o Socialismo - enquanto experiência prática - também não obteve sucesso nesta hercúlea tarefa.
Tem gente por aí propondo sistemas político-econômicos alternativos; são idéias que tem muito pouco espaço na mídia de massa e os livros deste pessoal, como é de se esperar, não figuram na lista dos "mais vendidos".
Tenho alguns textos digitalizados destes pensadores "apócrifos"; se você tiver interesse me avisa por e-mail que te envio, tá?
ajoradi@yahoo.com
Vamos lá...
ResponderExcluirDisse Fidel um dia que seu sistema não serve nem mais para Cuba. Tá, tudo bem... O socialismo já mostrou suas falhas. Mas algo sem nome ainda pode existir não? Pois o sistema social de Cuba, ao que nos parece, é favorável em alguns aspectos e a história pôde nos mostrar seu investimento em educação e saúde, por exemplo. Já no capitalismo, direi do brasileiro, nesses dois setores e em muitos outros só me mostra falhas.
O capitalismo, e já dizia Marx, tem mesmo que acontecer. Talvez, daqui a cinquenta anos o capitalismo esteja de uma forma muito melhor do que conhecemos hoje. Entretanto, são apenas desejos e especulações.
Certa vez ouvi uma comparação incrível: o modo de vida do capitalismo é como o modo de vida de um tubarão. Para viver ambos tem de se movimentar. O capitalismo se movimenta com a expansão, se ele não expandir ele morre. O dinheiro tem que andar. Assim são as "ajudas" que os americanos oferecem rotineiramente. Não é? Ou é apenas uma solidariedade invejável por sua parte?
Não preciso que haja um sistema econômico que para funcionar tenha pressupostos como a pobreza, a fome e a miséria por parte de alguns habitantes. Nem mesmo que uns tenham muitas terras, algumas paradas e outros nenhuma. Sem dinheiro, sem comida, sem terra, sem casa.
A comparação do Capitalismo com o tubarão é mesmo interessante; sim, o capital precisa se expandir, se reproduzir. Eu faria ainda outra analogia: ambos são vorazes.
ResponderExcluirSim, Bianca, algo ainda sem nome - um híbrido, um Frankstein, talvez - pode sim surgir... quando? Sabe Deus...
A data é imprevisível.
ResponderExcluirMuitos gostam do capitalismo, do seu luxo e do seu poder. Muitos que ainda não tiveram querem desfrutar dessa riqueza; ela enche os olhos de boa parte da sociedade. E separar uma quantia do salário mensal para a troca do quarda-roupa é uma realidade, infelizmente, presente.